Difícil não cair na tentação de equiparar salários de determinados setores do funcionalismo público com os de outros países. O alvo agora, são os magistrados brasileiros. O reajuste de 16% nos vencimentos do Judiciário tem indignado muita gente, menos os setores que irão se beneficiar, claro. Com isso, são buscados os exemplos de fora para fazer uma comparação com o que acontece no Brasil. Os juízes suecos, por exemplo, não têm auxílio alimentação, auxílio moradia, ou carro com motorista. As férias só podem ser tiradas até 35 dias. O salário líquido de um magistrado da mais alta corte é de aproximadamente R$25 mil com os descontos dos impostos. No Brasil, os magistrados terão seus salários reajustados para R$ 39 bruto, carro oficial com motorista e benefícios extra salariais como auxílio-saúde, auxílio-moradia, gratificação natalina, verbas de representação, auxílio-funeral, auxílio pré-escolar para cada filho, abonos de permanência e auxílio-alimentação. Duas férias ao ano e eles ainda brigam pela manutenção do auxílio moradia de R$ 4,3 mil. Com toda essa exposição, o presidente do STF, Dias Tofolli (foto), acredita que é hora do Judiciário se recolher.
Comparando os vencimentos e privilégios dos magistrados
