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Conexão Empresarial: Os problemas e as lições da pandemia da covid 19 analisados por quem está na linha de frente

O Conexão Empresarial realizou ontem a live Saúde e Bem Estar, um evento especial, promovido pela VB Comunicação, comandado pelo diretor da VB Gustavo Cesar Oliveira, com a participação do presidente do Grupo VB, Paulo Cesar Oliveira. No primeiro bloco, o secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral (foto), fez um balanço da situação do estado e das ações para o combate ao Covid-19. Ele apresentou gráficos e dados por região da doença em Minas e revelou que Minas Gerais deve receber 100 milhões de vacinas contra o Covid-19 ao longo de 2021. Vacinas orais para o coronavirus , uma vacina americana, que segundo ele, é muito eficiente. Para Carlos Eduardo, a vacina não tem origem, e o que se espera é a que tenha segurança e eficácia para imunizar a população. Ele entende que não se deve focar em só uma vacina, porque é difícil acreditar que esse processo será rápido. Confiar que terá uma vacina em janeiro, mas se não tiver é preciso que todos estejam preparados para enfrentar a doença. Para ele, estão todos afinados em relação a necessidade do controle da doença, apesar de alguns comentários contrários. Seguindo na mesma linha o secretário de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado, está defendendo a criação de um centro mineiro de vigilância em saúde para atuar em todas as frentes. A live Saúde e Bem Estar tem o patrocínio da Anglo American, da Clínica Marcos Andrade, FSFX Fundação São Francisco de Assis, Hermes Pardini, JAM, Midea, Carrier, Líder Aviação, Mater Dei, Mercantil do Brasil, Oncoclínicas e Unimed BH.

 

Covid nunca mais

Secretário de Saúde de Belo Horizonte, Jackson Machado, também apresentou uma linha do tempo da Covid-19 na cidade e dos critérios usados para o fechamento dos estabelecimentos em Belo Horizonte e o que permitiu a retomada das atividades. Em breve, ele acredita que a pandemia será controlada. Segundo Jackson Machado, o achatamento da curva e o distanciamento social que a população aderiu, permitiram que fosse possível entender melhor a doença. Foram investidos R$ 369 milhões no combate ao coronavirus e aconteceram várias parcerias e frentes, com barreiras sanitárias e canais de denúncia, ações que ajudaram na fiscalização e no controle da doença na cidade. Jackson Machado entende que ainda vai levar um tempo para que a vacina funcione de forma adequada, porque mesmo vacinada, a pessoa continua passando a doença. Ainda assim, entende que a vacinação deve ser obrigatória. Em todo esse processo, para ele, o Sistema Único de Saúde (SUS) mostrou durante a pandemia, que é a coisa mais importante na face da terra.

 

Vacina não tem nacionalidade

O médico e deputado estadual Carlos Pimenta, disse que os números mostram o êxito das decisões tomadas em Minas e em Belo Horizonte. Pelo que vem acompanhando, em todo o mundo, há um entendimento melhor da doença, o que mostra a diminuição do número de óbitos. Difícil, segundo ele, é o que aconteceu em nível nacional, quando o presidente Jair Bolsonaro desautorizou publicamente o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, a comprar vacinas contra a Covid-19. A covid não vai acabar. Para Carlos Pimenta, a curva da doença vai achatando, mas não vai acabar e a vacinação, para ele, é séria e tem que fazer parte da ordem do dia. “A vacina não tem nacionalidade e ela é obrigatória sim”, afirma

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