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Conexão: O comitê de crise da Rede Mater Dei

O diretor de Operações da Rede Mater Dei, José Henrique Dias Salvador (foto), disse que ocorreram grandes mudanças nesses meses de pandemia, passando do incerto para transformações, com poucas informações. No início, usaram o comitê de crise e incorporaram mais pessoas nele para propor novas ações e preparar melhor a Rede Mater Dei para atender os pacientes. Outra frente foi a da proteção e o desafio foi o de ter EPIs suficientes, com máscaras e todos os equipamentos para realizar os atendimentos. Outra frente foi de colaboração e solidariedade. Faltaram equipamentos para atender os pacientes, como os respiradores. O Mater Dei entrou em contato com as indústrias para desenvolver respiradores em prazo mais curto. Foram até o Pará e criaram uma central de atendimento e ajudaram muitas empresas a voltarem ao trabalho de maneira segura.

 

Vários cenários

O Diretor Financeiro da Rede Mater Dei, Fábio Mascarenhas Silva, entende que planejamento foi fundamental nesse período, uma prática que o Mater Dei adota desde 2002. A partir 2012 começaram a fazer um planejamento de longo prazo e desde então prepara cenários pessimistas, realistas e otimistas para ordenar todo esquema financeiro. Esse planejamento foi muito importante durante a pandemia, quando as empresas tiveram redução drástica de receitas e aumento de custos devido ao aumento de alguns insumos. Logo no início da pandemia instituíram um comitê financeiro de crise para analisar a situação, para reduzir custos, postergar pagamentos e garantir que o Mater Dei saísse sem tantos problemas da crise. Os cenários pessimistas, segundo ele, são importantes para passar por momentos como este.

 

O desafio imposto pelo Covid-19

O Diretor dos Médicos da Rede Mater Dei, Felipe Salvador Ligório, disse que a pandemia está sendo um desafio. A Covid é uma doença nova, que traz incertezas na área de saúde. A grande decisão foi a de instalar o comitê de crise e estudar os sintomas que estavam sendo descritos antes de chegar ao Brasil, para que o Mater Dei se preparasse. Muito bem estruturado, formado por médicos, que estão também na diretoria, esse relacionamento com o corpo clínico foi fundamental para que os médicos pudessem atender adequadamente os pacientes. Existem outras doenças como câncer, infarto e outras doenças, os pacientes que não podem esperar serem atendidos. Em cada unidade hospitalar os fluxos foram separados para os pacientes com problemas respiratórios, com Covid e para os outros pacientes. Também foram cedidas áreas dos hospitais da rede em Betim e Contagem, para instalação do hospital de campanha.

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