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Blog do PCO

Conexão: O drama de quem contraiu o coronavirus

O depoimento do fisioterapeuta Lucas Baliza mostra o drama de quem contraiu a doença. Ele relatou que começou achando que se tratava de uma sinusite. “No final de semana tive febre, fui internado. Foram 10 dias de internação, veio a febre persistente, falta de ar. Tive uma crise muito grande, mesmo com toda medicação houve uma piora. Considero um milagre, porque durante a internação não foi necessário o uso de oxigênio. A melhora veio de forma gradativa. Vencer uma doença dessas, que ainda é nova, foi uma vitória. Nós também perdemos um amigo, que é médico, que morreu em decorrência da doença”.

 

Psicologia positiva

A psicóloga clínica e psicoterapeuta, Carolina Perrela, disse que nunca foi tão solicitada para falar da questão emocional. “A saúde emocional e o corpo estão juntos. A psicologia positiva está querendo aprender com as pessoas mais saudáveis e trazer práticas para cuidar da nossa saúde emocional. É importante aceitarmos, nesse momento, as nossas emoções. As incertezas causam ansiedade. Estamos com o cérebro hiper vigilante e isso traz desgaste. Temos que cuidar dos nossos relacionamentos, praticar a gratidão. São coisas que parecem banais, mas que fazem a diferença. Quando nós praticamos a gratidão levamos nosso cérebro para aquilo que funciona bem”.

 

Preenchendo os vazios

A nutricionista Integrativa e funcional, Priscila Rabello, entende que nesse momento de isolamento, “quando tem ausência de alguma coisa, nós nos excedemos em outras coisas. Excedemos com comida, com bebida, pensando que eles vão preencher os vazios. Nós somos o que a gente pensa e sente”. Nesse momento de pandemia, ela disse que é preciso acolher e entender que a vida é feita de ciclos. “É preciso orientar as pessoas para que elas tenham compaixão, porque estamos em um momento que traz ansiedade, depressão, mas, por outro lado, a pandemia trouxe a comunhão, o contato com a família”.

 

Encarando o virus

Paulo Morais (foto), fundador e Co-CEO da Espaçolaser, viu a epidemia fazer com que as pessoas saíssem do eixo. Segundo ele, o nível de intolerância aumentou muito. Mas mesmo com toda essa situação, a sua empresa, que é formada por uma rede com cinco mil colaboradores, depende de lojas abertas para entregar o serviço. A primeira decisão tomada por ele foi a de não demitir ninguém. “A partir dali ligamos para todos os nossos três milhões de clientes e sugerimos a continuidade do tratamento com preços especiais. Com 16h, 17h de trabalho, fizemos um processo de digitalização fantástico e vemos conduzindo o destino da empresa. Agora é hora de se cuidar”.

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