O corte de 98% nos recursos destinados ao Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que financia as obras da faixa 1 do antigo Minha Casa Minha Vida, hoje chamado de Casa Verde e Amarela, acendeu a luz vermelha no setor da construção civil. Entidades que representam o setor calculam que uma paralisação das obras de milhares de unidades no programa, podem causar perdas de milhares de empregos. Algumas das principais incorporadoras do país dependem do programa para financiar obras, embora não utilizem apenas a faixa de entrada. O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins (foto), disse ver a situação com “muita preocupação e perplexidade”. Segundo ele, essa redução deve paralisar as obras de 250 mil casas que já estão em construção, além de afetar cerca de 250 mil empregos diretos e 500 mil indiretos e induzidos.