A sirene que ainda ecoa em Macacos
“Esvaziados pela crise das barragens , vários negócios já fecharam as portas, postos de trabalho foram perdidos, o direito de ir e vir com segurança nos foi tirado, o turismo fortemente impactado, e a região desvalorizada como um todo… Após o susto, a população do Arraial recebe doações diárias da Vale em forma de voucher, e o comercio sobrevive da circulação desse voucher – o que virou uma moeda local. Há quem fique satisfeito com a situação, pois ainda não percebeu que tudo isto vai acabar um dia! A maioria, 90% dos empreendimentos, por estar fora da área de risco, está há quatro meses conduzindo seus negócios com baixíssima taxa de ocupação, em um ambiente de placas de “rotas de fuga”, sinalização pare e siga, e vendo obras acontecerem sem maiores informações. Nesta atmosfera estagnada iniciamos o segundo semestre. Há empresários fechando e outros repensando seus negócios, e, todos juntos, clamando por medidas efetivas e urgentes por parte da Vale, para que Macacos volte a produzir com dignidade e respirar com o turismo e gastronomia.”