A pandemia de coronavírus afetou os resultados da Accor, que foram menores em 2020, se comparado com o ano anterior. A receita consolidada do grupo foi de 1.621 bilhões de euros, uma redução de 54,8%. Já na América do Sul, o mesmo indicador foi de 76 milhões de euros, representando um decréscimo de 58%. Já a taxa de ocupação na América do Sul ficou em 23%, uma queda de 34 pontos em relação a 2019. Em paralelo a esta realidade, houve abertura de 14 novos hotéis no continente (1.800 quartos), além da assinatura de 13 novos contratos (uma oferta de 1.565 quartos). Em 2021 está prevista a devem acontecer 30 aberturas hotéis, incluindo o combo Novotel BH Savassi e Ibis Budget BH Savassi (que serão dirigidos pelo competente Rodrigo Mangerotti). Thomas Dubaere (foto), novo CEO da Accor na América do Sul, que assumiu o cargo há poucas semanas, acredita que as “palavras-chaves deste período são recuperação e resiliência. A região sul-americana já passou por várias crises e se reconstruiu, o que nos deixa preparados um retorno dos negócios”.
Na de inovação
Para André Sena Keresztes, chief digital, marketing & commercial officer da Accor na América do Sul, 2020 “foi um ano de inovação e implementamos na rotina QR Codes, ferramenta de WhatsApp para comunicação dentro dos hotéis entre hóspedes e equipes, serviço de easy check-in e check-out, entre outros”. Hoje, a Accor tem 62 mil apartamentos, em 393 hotéis no continente, sendo 170 franquias. De acordo com Abel Castro, vice-presidente sênior de Desenvolvimento e Novos Negócios da Accor na região, foi criado um plano de expansão 42k24 para a América do Sul, com o objetivo de chegar a 42 mil quartos de hotéis franqueados até 2024 na região.