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Dom Walmor cobra postura mais firme da CNBB diante da crise política e econômica

Paulo César de Oliveira
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O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, disse que os bispos mineiros vão cobrar da CNBB uma atitude mais firme em relação a crise política e econômica brasileira, na reunião que acontece em Aparecida do Norte, no próximo mês. Para o religioso, a discussão sobre o assunto tem acontecido internamente e, em um momento como este, a CNBB precisa se pronunciar de forma mais enfática para a classe política.  A declaração foi ontem, durante o Conexão Empresarial, realizado pela VB Comunicação. O momento é de desafios e não é possível, segundo ele, ficar esperando respostas de apenas um setor da sociedade. Todos devem contribuir. “Não somos isentos de responsabilidade, cada um ao seu jeito devemos ir em busca de soluções”. O mundo político é responsável pelo descompasso e se houvesse mais responsabilidade na prestação de serviço ao povo, ao cidadão, Dom Walmor(foto) acredita que a situação do país, hoje, seria diferente. Minas Gerais, segundo ele, merece mais e pode contribuir com o país assumindo o protagonismo dessa discussão. “A sociedade está altamente fragilizada. Precisamos avançar na direção das conquistas, das grandes mudanças, não só na política, como na economia e na cultura”.

 

Facilidade para novas igrejas

 

Dom Walmor aproveitou a plateia formada, principalmente, por empresários, para reclamar que para abrir uma empresa, leva-se meses e até anos. Já para se abrir uma igreja não se leva mais do que duas horas.

 

 

Cinco pré-candidatos à prefeitura de Belo Horizonte levam puxão de orelha de Dom Walmor

 

Pelo menos cinco pré-candidatos à prefeitura de Belo Horizonte participaram, ontem, do Conexão Empresarial. Os deputados federais Reginaldo Lopes (PT), Rodrigo Pacheco (PSB), Luís Tibé (PT do B), o empresário Paulo Brant (PSB) e o secretário municipal de Obras, Josué Valadão, também do PSB, foram ouvir a palestra do arcebispo metropolitano e Belo Horizonte, Dom Walmor de Oliveira Azevedo. Os três deputados federais justificaram a presença no encontro “como uma forma de um tomar conta do outro, para ninguém ser surpreendido com alguma jogada inesperada do adversário”. Mas acabaram ouvindo de Dom Walmor que “ quem é da classe política é responsável pelo que está acontecendo no país” e cobrou responsabilidade para com o destino do país.

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