Sete de setembro de 2.020. 198 anos da Independência do nosso pais. Ano que vai ficar na história do Brasil e do mundo. O mundo praticamente parou em março. E o Brasil também. A pandemia do novo coronavírus fez com os hábitos fossem mudados. A economia sofreu um baque como muita gente nunca tinha visto – eu e milhões de pessoas pelo mundo afora – e agora, seis meses depois, muitos setores iniciam a recuperação. O Brasil em seu “novo normal” acaba com a instituição da Lava Jato que iniciou um duro combate à corrupção desenfreada, que nos deu o título de pais da impunidade. Na comemoração de nossa Independência, as classes dominantes bem que poderiam meditaram sobre um novo futuro para este país, chamado de “Pais do Futuro” desde que me entendo por gente. Um futuro que nunca chega, assim como não chega o tal “fundo do poço” que desde sempre ouvimos dizer que o país está. Sempre há um jeito de afundarmos ainda mais. Neste momento, em que o mundo tenta se reconstruir, as classes dominantes do país poderiam, e precisam, rever atitudes, rever posicionamentos e se conscientizar de que podemos sim ser um dos países líderes do mundo, desde que deixemos de lado atitudes mesquinhas, passando a agir pensando no interesse coletivo em vez de buscarmos atender apenas os interesses pessoais ou corporativos. É hora, repito de tentar mudar conceitos. A pandemia está transformando o mundo, criando um “novo normal”, em todos os campos da atividade humana. Precisamos compreender e viver a nova realidade. As tão decantadas reformas nas legislações federais e dos estados, precisam ser implantadas para que se consiga melhorar as condições do povo. Mas melhores condições para o povo só serão possíveis com mais justiça social. Melhorar a distribuição de renda e controle da violência. Não apenas a violência física, mas também a violência silenciosa da corrupção, que desvia os recursos que o Estado deveria empregar para o atendimento das necessidades básicas do povo. Corrupção que destrói a cidadania. É urgente que o país se conscientize de que a corrupção, alimentada pela impunidade, é nosso maior mal, pois causa de todos os outros males. Só seremos um país verdadeiramente independente, se conseguirmos acabar com a impunidade. Mas muita gente não quer isto, pois seus interesses serão contrariados. É assim que caminha o nosso Brasil. É isto que precisamos corrigir para sermos independentes. Viva Sete de Setembro!!!
É hora de acabar com a impunidade
