Logo
Blog do PCO

Economista do real vira imortal

O economista Edmar Bacha foi eleito ontem para a Academia Brasileira de Letras (ABL). Vai ocupar a cadeira 40, sucedendo o jurista Evaristo de Moraes Filho, que morreu em 22 de julho. Os ocupantes anteriores da cadeira 40 foram o fundador Eduardo Prado, que escolheu como patrono o Visconde do Rio Branco, Afonso Arinos, Miguel Couto e Alceu Amoroso Lima. Edmar Lisboa Bacha (foto), que integrou a equipe econômica que concebeu e implantou o Plano Real, em 1994, obteve 18 dos 33 votos, 23 deles depositados em uma urna no Petit Trianon, sede da ABL, no Centro do Rio, e dez por cartas. Formou-se na Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Minas Gerais e obteve o Ph.D. em Economia na Universidade de Yale, nos EUA. O agora acadêmico deu aulas de Economia em diversas universidades no Brasil e no exterior. Foi pesquisador no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), presidiu o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Bacha é autor de inúmeros livros e artigos em revistas acadêmicas brasileiras e internacionais. Seu último lançamento é “Belíndia 2.0: Fábulas e Ensaios sobre o País dos Contrastes”, de 2013. Atualmente, organiza um novo livro, “O Fisco e a Moeda: Ensaios sobre o Tesouro Nacional e o Banco Central”, que será publicado ainda este ano. Edmar Bacha tem 74 anos e nasceu em Lambari (MG), em uma família de escritores, políticos e comerciantes. É casado com a antropóloga Maria Laura Viveiros de Castro Cavalcanti, tem dois filhos, duas enteadas e cinco netos. O economista é o segundo mineiro eleito para a Academia em uma semana: no último dia 27, o poeta, compositor e roteirista Geraldo Carneiro foi o escolhido para ocupar a cadeira 24. Carneiro nasceu em Belo Horizonte.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *