Um grupo de pesquisadores, composto por cardiologistas do Hospital das Clínicas da UFMG/Ebserh, engenheiros, cientistas da computação e estatísticos, elaborou um projeto com o foco no desenvolvimento de ferramentas inteligentes que reconheçam, automaticamente, as alterações eletrocardiográficas no eletrocardiograma de 12 derivações e avaliem as implicações prognósticas dessas alterações. Intitulado Projeto CODE (Clinical Outcomes in Digital Electrocardiology), o estudo, publicado no “Nature Communication”, um dos mais importantes do mundo, obteve resultados significativos usando redes neurais. Trata-se de sistemas de computação com nós interconectados que buscam simular os neurônios do cérebro humano.