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Governadores querem cronograma de vacinação

Os governadores voltam a se reunir amanhã com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (foto). Na conversa, os governadores pretendem pressionar o ministro a divulgar um cronograma sobre a distribuição das vacinas. Eles também vão discutir o custeio de leitos de UTI pelo Ministério da Saúde e a sanção do projeto aprovado pelo Congresso que determina prazo de até cinco dias para que a Anvisa conceda autorização para uso emergencial de imunizantes. Os governadores têm reclamado que as vacinas estão chegando a conta-gotas e a doença se espalhando rapidamente. O prefeito do Rio avisou que vai suspender a vacinação na cidade por falta de doses.

Insegurança absoluta

Notícias dão conta de que teremos vacinas por apenas mais alguns dias. Pazuello, afirmou, em audiência pública no Senado, que toda a “população vacinável” será imunizada até o final deste ano. Liso como um bagre ensaboado, o ministro não explicou quem fará parte desta “população vacinável”, gerando mais insegurança do que certeza. Aliás, no Senado, a fala do general da Saúde não foi convincente. Na falta de explicações plausíveis, sobram cadáveres reais. O negacionismo de Bolsonaro, a incompetência de Pazuello, o uso indiscriminado de um remédio que não tem comprovação científica no combate à covid-19 (cloroquina) tem, agora, seu ônus: a falta de vacina. O Brasil, vergonhosamente, será um dos últimos a vacinar sua população, e essa responsabilidade pela morte de mais de 240 mil pessoas precisa ser cobrada de Bolsonaro.

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