Hoje o Brasil comemora sua Independência, que significa liberdade, autonomia, autodeterminação, ausência de subordinação, prosperidade. Passaram-se 200 anos, e uma pergunta ainda ecoa às margens do Ipiranga: cadê a liberdade e autonomia do povo brasileiro? Temos uma Previdência Social quebrada, saúde e educação públicas precárias e juros abusivos. E, como se não bastasse tudo isso, trabalhamos cinco meses em um ano somente para arcar com impostos. Quanto às comemorações da data, o espírito cívico que a norteava foi substituído por uma sensação nova neste ano, representada pelo medo. É muito estranho sentir medo do 7 de setembro, do que poderá acontecer. A partir do final do século XX e ao longo do século XXI, diferentes golpes feriram o Brasil, e cada golpe impôs uma nova Constituição. A atual Constituição, por sua vez, concede uma miríade de direitos, fazendo crescer ano após ano o Estado e sua ingerência sobre a vida dos brasileiros. Mas todas essas Constituições têm algo em comum: reduziram nossa liberdade e afastaram o país do progresso. (Foto reprodução internet)
Independência ou morte?
