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Blog do PCO

Já vivemos a primeira semana. Bom resto de ano

O ano começou sob o signo da balbúrdia e das incertezas. Vivemos apenas a primeira semana de 2017 e já sentimos que este, assim como o 2016, não será um ano de bonança, mas de sobressaltos constantes. Nem mesmo sabemos que governo teremos no final do ano – governo federal e, em algumas situações, estaduais também- mas temos a certeza de que precisamos ter algum. São tantos os problemas, tamanha a desorganização, que desconfiamos que falta-nos mesmo é comando. E isto dificulta, em muito nossa recuperação econômica. Nossa capacidade de gerar emprego para os mais de 12 milhões de brasileiros que perderam os seus e outro tanto que não consegue entrar no mercado. Tentam nos fazer crer que a recuperação começa ainda neste ano, tímida, é verdade, mas sólida. Difícil acreditar nisto. Alias, difícil acreditar em qualquer coisa que dizem nossos governantes. Chegamos ao extremo do descrédito e até mesmo os novos prefeitos, que assumiram há uma semana, não sinalizam que vão mudar algo. Bem ao contrário, basta dar uma “rodada” pelas redes sociais para ter a certeza de que, mesmo se desejassem, não conseguiriam. Há um caos administrativo na esmagadora maioria dos municípios, que os novos administradores fazem questão de expor, seja para denunciarem os antecessores, seja para criar uma “vacina” que usarão quando cobrados pelas promessas não cumpridas. Nada farão porque receberam para administrar verdadeiras “massas falidas”, incapazes de cobrir até as despesas com a folha de pagamento. Ajuda federal ou estadual? Nem pensar. Lá como cá, dinheiro não há. Mas de nada adianta reclamar. Vencemos apenas a primeira, mas ainda faltam 51 semanas a serem vividas em 2017. Ainda bem que temos pela frente o Carnaval, a Semana Santa e um monte de feriadões que amenizam a angústia de ver passar mais um ano, até chegarmos ao 2018, ano de eleições. Mas, só para meditar: adianta realizar eleições com os eleitores que temos, para escolher os políticos que escolhemos? Desânimo? Não, realismo. Tanto realismo que advirto não que adiantará apenas “pensar na morte da bezerra”. É hora de, apesar dos governos, levarmos o país adiante. Até pela nossa sobrevivência. Boa semana. Bom resto de ano.

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