*O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, divulgou vídeo, nesse sábado em que critica a decisão do relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que incluiu o presidente Michel Temer em inquérito que investiga os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral). Nessa sexta-feira (2), Fachin autorizou a inclusão de Temer no inquérito, aberto em março do ano passado com base na delação de executivos da Odebrecht, que busca indícios de pagamento de propina pela empreiteira na Secretaria de Aviação Civil. A secretaria foi comandada por Padilha e Moreira Franco entre 2013 e 2015. No vídeo, Carlos Marun afirmou que o presidente da República não pode ser investigado por fatos anteriores ao início do mandato e chamou a decisão do magistrado de interpretação criativa que altera o “sentido da Constituição”. Na avaliação de Marun, medidas desse tipo causam preocupação. “O presidente pode sim ser acusado, investigado, processado, mas, se forem questões externas ao mandato, somente poderá ser investigado após o encerramento do mesmo. É por isso que nos preocupam essas interpretações criativas que vilipendiam e alteram o sentido da Constituição”, afirma Marun (foto) no vídeo.
*Diante da ausência de uma trabalhadora – reclamante – em uma audiência no último dia 26, o juiz Régis Franco e Silva de Carvalho, da 5ª Vara do Trabalho de Barueri (SP), homologou acordo por meio de chamada de vídeo do aplicativo WhatsApp. As informações foram divulgadas no site do Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região (TRT-2). O motivo do não comparecimento da trabalhadora, que está na Bahia, foi justificado pelo advogado e aceito pelo juiz. De acordo com a sentença, a audiência foi antecipada e não houve intimação da empregada nem de seu procurador, que ficou sabendo da nova data da sessão três dias antes de sua realização.
*Pesquisadores da Universidade de Stanford e da Rutgers New Jersey Medical School publicaram um artigo indicando que as fotos tiradas com a câmera muito próxima ao rosto podem fazer o nariz parecer mais largo do que realmente é. Usando modelos geométricos, os pesquisadores puderam calcular a distorção relativa de diversas partes do rosto com a câmera posicionada a diferentes distâncias e chegaram à conclusão de que o ideal é tirar a foto com a câmera a 1,5 metros do rosto. A 30 centímetros, a distorção da largura do nariz chega a ser de até 30%. Os autores da pesquisa afirmam que essa diferença pode causar problemas de autoestima e distorção na autoimagem, já que as pessoas se veem de uma forma diferente do que realmente são. Na publicação, eles fazem referência a uma pesquisa da Academia Americana de Cirurgiões Plásticos e de Reconstrução Facial, que aponta que 42% dos cirurgiões tiveram pacientes que buscaram intervenções para melhorar suas selfies nas redes sociais.