*A União dos Caminhoneiros do Brasil divulgou nota ontem com ameaças de uma nova paralisação dos transportadores já a partir de sábado. Cobram uma definição do governo sobre o cumprimento do acordo de redução do diesel, assustados com o reajuste superior a 13% no preço do combustível anunciado pela Petrobras. Outro sindicato, da União Brasileira de Caminhoneiros, é mais cauteloso. Fala em greve também, mas “possivelmente no final do ano”, segundo seu presidente, José Natan.
*Um pedido de vista da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, suspendeu, o julgamento da ação que questiona se presidentes de partidos políticos podem ocupar o cargo por oito anos. A discussão ocorre por meio da análise de um pedido de reconsideração do Partido da Mobilização Nacional (PMN), que defende o prazo de oito anos de duração dos mandatos dos dirigentes do diretório e da executiva nacional do partido. O relator do caso, ministro Admar Gonzaga, rejeitou o pedido. Segundo ele, o tempo de oito anos excede o prazo da quase totalidade dos mandatos eletivos do país. O ministro lembrou que, quando o processo começou a ser julgado, entendeu-se que o prazo de quatro anos, o mesmo de um mandato de representação popular na Câmara dos Deputados, seria o tempo razoável para que um dirigente partidário permanecesse no cargo, com a possibilidade de uma reeleição. Será o fim dos partidos que têm donos? Ou será o fim dos donos de partidos?
*Apesar da crise econômica e do desemprego, que afeta 12,9 milhões de pessoas no país, o setor de produção de flores e plantas ornamentais planeja crescer entre 7% e 8% neste ano, em relação ao ano passado. As vendas ao consumidor final devem chegar a cerca de R$ 8 bilhões, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor). Apenas a cidade de Holambra, no interior paulista, que responde por 45% do mercado de flores do Brasil, deve crescer 10% nos negócios. A Expoflora – maior exposição de flores e plantas ornamentais da América Latina –, que vai até 24 de setembro, em Holambra, funciona como uma avaliação do mercado consumidor pelos produtores. A crise não acabou com a ternura das flores.