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Jogo Aberto

Paulo César de Oliveira
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*A definição do ministério do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá se acelerar nos próximos dias, mas os primeiros nomes foram confirmados ontem por ele. No poderoso ministério da Fazenda, que poderá ser renomeado para Economia, como especulado desde o início da campanha, o titular será o economista Paulo Guedes (foto). Para a estratégica Casa Civil, foi escolhido o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS). E para o Ministério da Defesa, a escolha recaiu sobre o general reformado Augusto Heleno. Na pasta de Ciência e Tecnologia, o astronauta brasileiro Marcos Pontes, que é tenente-coronel da Aeronáutica, também foi confirmado por Bolsonaro.

 

*O deputado federal Marcos Pestana usou o WhatsApp ontem para lamentar a derrota de Antonio Anastasia ao governo de Minas. Segundo ele, “em 2018, a Nova República morreu. Após 34 anos das diretas já, de 30 anos da Constituição Cidadã e da fundação do PSDB, chegamos ao fim de um ciclo. As conquistas correm riscos. Os sonhos da minha geração foram forjados na década de 70, e, de certa forma, morrem hoje”. O tucano, que não foi reeleito para mais um mandato na Câmara Federal citou Fernando Sabino: “façamos da interrupção um caminho novo. Da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sonho uma ponte, da procura um encontro”.

 

*O TSE registrou ontem o maior percentual de votos nulos neste segundo turno da eleição desde 1989. Foram 7,4% de votos nulos. Em 2014, o índice foi de 4,6%. Nos dois maiores colégios eleitorais do país foram registrados o maior volume de eleitores que anularam seu voto. Em São Paulo foram 10% dos votos e Minas Gerais 10,6%. Nas redes sociais, os petistas reclamam que os votos nulos e brancos poderiam ter dado a vitória a Fernando Haddad e culpam esses eleitores de não se posicionarem. O PT não consegue entender que essa parcela do eleitorado não se sente representado pelo partido nem pelo seu opositor.

 

*O ex-presidente Lula da Silva, da cadeia coordenou a campanha de Fernando Haddad, atropelando todos os que estavam a sua frente, inclusive Ciro Gomes, que teve a sua candidatura esvaziada para fortalecer o candidato petista. Após chegar no segundo turno, Haddad fez de tudo para conseguir o apoio de Ciro Gomes. O seu esforço foi em vão. Ciro Gomes afirmou que não apoia o PT nunca mais. Apesar da rejeição, Haddad conseguiu fortalecer a sua candidatura no Nordeste e conseguiu a maioria dos votos na região.

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