*O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann (foto), disse, ontem, que gostaria que o futuro governo mantivesse o Ministério da Segurança Pública. Criado em 26 de fevereiro, a pasta será extinta por decisão do presidente eleito, Jair Bolsonaro, que já anunciou que irá fundi-la com o Ministério da Justiça, conforme estrutura existente até nove meses atrás. “Isto aqui é um pouco como um filho de toda a equipe. Evidentemente, gostaríamos que o ministério continuasse existindo. Até porque, temos resultados que, no nosso modo de entender, são muito positivos”, disse Jungmann ao apresentar um balanço das realizações ministeriais ao longo dos últimos nove meses.
*Uma notícia animadora para fechar o ano. Os industriais brasileiros estão otimistas e esperam o aumento da demanda, da compra de matérias-primas, do número de empregados e das exportações nos próximos seis meses. E têm razão para isto: segundo a Sondagem Industrial divulgada, ontem, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em dezembro, todos os indicadores de expectativas aumentaram pelo segundo mês consecutivo e ficaram acima da linha divisória dos 50 pontos.
*A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) divulgou seu último relatório do ano. Segundo a entidade, a economia da América Latina e do Caribe crescerá 1,7% em 2019, inserida em um cenário internacional de incertezas.
*A Gol Linhas Aéreas Inteligentes fecha o ano com novidades para seus passageiros. Lança a bordo de seus aviões música ambiente instrumental da MPB e Bossa Nova. O projeto teve início na ponte aérea Rio-São Paulo e a expectativa é que seja implementado em toda a sua frota ao longo de 2019.
*O Ministério da Saúde criou um WhatsApp para checar e desmentir fake news. Qualquer pessoa pode enviar mensagens para (61) 99289-4640. Segundo o Ministério, tudo é apurado pelas áreas técnicas e respondido oficialmente.
*O fato de uma pessoa ser investigada não a torna automaticamente impossibilitada de assumir um cargo público. Considerar que essa indicação pode ferir a moralidade pública fere o princípio da presunção de inocência. Com esse entendimento, o juiz Marcello do Amaral Perino negou liminar para impedir que o governador eleito de São Paulo, João Doria, nomeie Gilberto Kassab como secretário. O pedido foi feito pelo advogado Ricardo Amin Abrahão Nacle por meio de ação popular. Ele afirma que o fato de Kassab ser réu em ação de improbidade administrativa seria um fator a impedir a nomeação.