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Blog do PCO

Jogo Aberto

*O presidente Jair Bolsonaro decidiu exonerar mais um general do primeiro escalão do governo. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, general Floriano Peixoto (foto), deixou o cargo. Ele vai assumir a presidência dos Correios no lugar do também general Juarez Cunha, demitido em público pelo presidente na semana passada. Peixoto foi a segunda troca na Secretaria-Geral em menos de seis meses de governo. Gustavo Bebianno, que assumiu a função no início da gestão Bolsonaro, foi demitido em fevereiro após desentendimentos com o presidente e seu filho Carlos Bolsonaro. O general Peixoto, que foi secretário-executivo de Bebianno, era próximo de Carlos Alberto dos Santos Cruz, demitido na semana passada da Secretaria de Governo. Esta é a quarta baixa da ala militar no governo de Bolsonaro em menos de duas semanas. Além de Cunha, Santos Cruz e Peixoto, o general Franklimberg Ribeiro de Freitas foi exonerado do comando da Fundação Nacional do Índio (Funai) na semana passada. O governo ainda não bateu o martelo sobre quem assumirá a Secretaria-Geral da Presidência no lugar de Peixoto. Uma das possibilidades é nomear o atual secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, para o cargo. Com o Estadão Conteudo.

 

*O Conselho Federal da OAB ajuizou no Supremo Tribunal Federal ação questionando o contingenciamento das verbas para a educação superior. A arguição de descumprimento de preceito fundamental pede a concessão de medida cautelar para suspender os bloqueios e proibir inexecuções arbitrárias de quotas de orçamento das universidades e instituições de ensino superior do país. O bloqueio de recursos foi feito pelo Ministério da Educação no final de abril. Segundo a OAB, a medida viola a autonomia das universidades e os cortes atingem despesas discricionárias, que envolvem gastos com o custeio das instituições.

 

*Na tradicional live de quinta, Jair Bolsonaro solicitou aos internautas que procurem o “seu deputado” e peçam para que ele vote pela manutenção do decreto das armas. Na semana passada, senadores foram até Davi Alcolumbre avisar que estavam sendo ameaçados pelo WhatsApp por defenderem a derrubada do texto. Bolsonaro, no entanto, defendeu que, assim como parlamentares procuram-no para pedir o veto a algum dispositivo em projeto de lei aprovado, é comum solicitar a deputados que não aprovem a suspensão do decreto. “Eu tenho certeza que a Câmara, ouvindo a voz do povo, vai manter o nosso decreto de porte e posse de arma de fogo.”

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