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Jogo Aberto

Paulo César de Oliveira
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*Após Mercosul e União Europeia fecharem um dos maiores acordos comerciais da atualidade, o presidente da França, Emmanuel Macron (foto), disse nesse sábado que o presidente Jair Bolsonaro garantiu a ele o compromisso do Brasil com o Acordo de Paris e a “luta pela biodiversidade”. “O presidente Bolsonaro me confirmou o seu compromisso, ao contrário das preocupações que se podia ter, com o Acordo de Paris e a luta pela biodiversidade”, disse em entrevista em Osaka, no Japão. “Estamos comprometidos com o acompanhamento desses compromissos.” Segundo Macron, a “garantia dada por Bolsonaro” foi chave para que o entendimento entre Mercosul e União Europeia fosse firmado. “A verdadeira mudança na fase final de negociação foi a afirmação clara pela qual o Brasil se comprometeu com o Acordo de Paris e na luta pela biodiversidade.

 

*A versão do presidente Bolsonaro o assunto é um pouco diferente. Também em entrevista no Japão, ele disse ter conversado com a chanceler alemã, Angela Merkel, e com o presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a questão climática brasileira. Segundo o presidente, ele teve uma conversa cordial com Merkel. “De maneira bastante cordial, mostramos que o Brasil mudou o governo e é um país que vai ser respeitado. Falei para ela também da questão da psicose ambientalista que existe para conosco. Uma conversa muito parecida com o senhor Macron, da França. Até o convidei para conhecer a região amazônica”, disse o presidente. Ao desembarcar na quinta-feira (27) em Osaka para a reunião de Cúpula do G20, Bolsonaro disse que a Alemanha tem muito a aprender com o Brasil na área de meio ambiente. Bolsonaro fez o comentário rebatendo declaração da chanceler alemã, que disse querer conversar com ele sobre o desmatamento no Brasil.

 

*O juiz da 26ª Zona Eleitoral em Belo Horizonte, Renan Carreira Machado, negou a revogação da prisão temporária dos três detidos na segunda fase da Operação Sufrágio Ostentação, que investiga supostas candidaturas de laranjas do PSL em Minas Gerais. Os presos são ligados ao ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL). Um dos detidos nesta quinta-feira (27) é o assessor especial do ministro, Mateus Von Rondon, que estava em Brasília.

 

*Uma brasileira que comprou refil de maconha para cigarro eletrônico de forma legal nos Estados Unidos e enviou por correio para sua casa em São Paulo teve seu caso enquadrado como uso próprio, e não tráfico internacional de drogas. O caso começou em 2017, quando a acusada comprou 14 refis de maconha em Denver, no estado do Colorado, onde a maconha é legalizada. De lá, enviou por correio para sua casa em São Paulo. No Brasil, a alfândega interceptou o pacote e enviou para a Polícia Federal, que abriu um inquérito. O Ministério Público Federal então resolveu denunciar por tráfico internacional de drogas. Porém, a 9ª Vara Federal da Justiça de São Paulo acolheu a tese da defesa de que o caso se enquadra como porte para consumo próprio e não tráfico.

 

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