*Diante do desafio de conseguir 491 mil assinaturas para viabilizar seu novo partido, Aliança pelo Brasil, o presidente Jair Bolsonaro recebeu um apoio de peso. Líderes evangélicos, como o bispo Robson Rodovalho, presidente da Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil, e o deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, prometeram mobilizar fiéis pelo país para alcançar a meta. Um dos principais pastores aliados de Bolsonaro, no entanto, rechaça a ideia. “Eu sou tremendamente contra qualquer tentativa de instrumentalizar a igreja para partidos políticos”, critica Silas Malafaia (foto) segundo a coluna de Chico Alves, no Uol. A afirmação pode surpreender, já que Malafaia, que é líder do ministério Vitória em Cristo e presidente do Conselho de Pastores do Brasil apoiou Bolsonaro desde o início da campanha. Ele ressalta que não se deve confundir engajamento pessoal com alinhamento da igreja a partido.
*Em dois anos e meio no cargo, o ministro Alexandre de Moraes conseguiu reduzir em 88% o tamanho do seu acervo, restando 854 processos a serem analisados — o menor número do Supremo Tribunal Federal desde 1990. O atual acervo é extremamente recente, sendo 82% processos referentes a este ano, e apenas 10% processos com mais de três anos. Alexandre assumiu o cargo em março de 2017, com um acervo de 6,5 mil ações. Em 2019, o ministro recebeu 4,5 mil processos e proferiu 7,1 mil decisões. Desde a posse do ministro, foram distribuídos ao gabinete 15,5 mil processos, sendo 10,3 mil recursos e 5,1 mil ações originárias. No período, o ministro julgou 21,1 mil processos, sendo 15600recursos e 5500 ações originárias.
O Ministério Público Federal apresentou denúncia contra o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, pelo crime de calúnia em fala contra o ministro Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública). A denúncia resulta de pedido do ex-juiz da Lava Jato, que solicitou apurações sobre o caso em agosto deste ano, e pede o afastamento cautelar de Santa Cruz. O presidente da OAB atacou Moro em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, no qual disse que o ministro “usa o cargo, aniquila a independência da Polícia Federal e ainda banca o chefe de quadrilha ao dizer que sabe das conversas de autoridades que não são investigadas”. A fala é referente ao inquérito da Operação Spoofing, que apura o ataque de hackers contra celulares de figuras públicas.