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Blog do PCO

Jogo Aberto

*Pode ser coincidência, mas parece mesmo é coisa orquestrada. Flávio, o senador, e Carlos, o vereador, filhos do presidente Bolsonaro vinham com a língua solta, falando de todos e ameaçando meio mundo. As investigações sobre as trapalhadas de ambos apertaram e ambos controlaram um pouco a incontinência verbal. Eduardo (foto), o deputado, que ainda não apareceu em malfeitos, assumiu a metralhadora e deitou falação. Extrapolou, falou mais do que devia e agora está ameaçado pela Justiça e pela Comissão de Ética da Câmara. A dúvida agora é sobre quem será o porta voz da família.

 

*Vamos chegando a trinta mil mortes. Quase vinte mais do previsto pelo peemedebista gaúcho Osmar Terra quando, na ânsia de agradar o presidente para ser escolhido ministro da Saúde, afirmou que a covid-19 não era assim tão perigosa e que faria poucas vítimas. Uma gripinha apenas. Terra agora está calado. Deveria estar falando, se explicando a seus eleitores ou, quem sabe, pedindo para sair.

 

*Em painel colocado no edifício-sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, foi alvo de pichação. Onde se lia “Procuradoria-Geral da República”, foi escrito “do Bolsonaro” em cima de “da República”, para que se leia “Procuradoria-Geral do Bolsonaro”. Após o episódio, a PGR informou que vai reforçar a segurança nas unidades do Ministério Público Federal (MPF) de todo o País. O ato de vandalismo ocorre em meio às críticas à atuação do procurador-geral da República, Augusto Aras, alvo de crescente pressão interna no MPF e de setores da oposição por, na visão deles, agir alinhado aos interesses do presidente Jair Bolsonaro.

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