*O ex-ministro Sérgio Moro (foto) classificou como ‘loucos’ os participantes de ato bolsonarista realizado na noite de sábado, 30, em Brasília. Liderados pela ativista Sara Winter, investigada pela Polícia Federal, o grupo empunhou tochas e usou máscaras em ação vista por autoridades como semelhante aos protestos da Ku Klu Klan (seita supremacista branca) nos Estados Unidos, em 2017. “Tão loucos, mas ainda bem, tão poucos. O único inverno chegando é o das quatro estações”, provocou Moro, fazendo um ‘trocadilho’ com o sobrenome artístico da ativista, Winter (inverno, em inglês). Ministros do Supremo Tribunal Federal, apontaram semelhança do ato com a manifestação da KKK na cidade de Charlottesville, nos Estados Unidos, em 2017. A seita foi responsável por inúmeros atos de violência contra negros na história americana.
*Levantamento publicado pelo jornal O Estado de São Paulo mostra que militares da ativa já ocupam quase 3 mil cargos no Executivo. São 1.595 do Exército, 680 da Marinha e 622 da Força Aérea Brasileira. Ué, eles não fazem falta nos quartéis?
*Por falar nisto, onde estão os profissionais de saúde, médicos, enfermeiros e outros, que nomeados e contratados de outros Poderes. Como Judiciário, Ministério Público, Legislativos e Tribunais de Contas estão em quarentena, estes profissionais poderiam estar ajudando no combate ao coronavírus. Enquanto ficam em casa faltam profissionais para atender a população que paga o salário de todos eles.
*Durante discurso nesse domingo (31), o Papa Francisco saiu do texto previsto e afirmou que pessoas são mais importantes do que a economia, em um momento em que países decidem como vão retomar atividades após as restrições adotadas para tentar evitar a disseminação do novo coronavírus. “Curar as pessoas, não poupar para ajudar a economia. É importante, curar as pessoas, que são mais importantes do que a economia”, disse o Papa. A fala do pontífice foi a primeira em três meses feita de sua janela para a Praça de São Pedro, no Vaticano, conforme o isolamento da Itália chega ao fim.