*O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou ontem que o governo federal também vai abrir negociações com a Pfizer para a possível compra de uma vacina desenvolvida pela farmacêutica norte-americana em parceria com a empresa alemã de biotecnologia BioNTech, que será testada no Brasil. Pazuello (foto) afirmou, em entrevista coletiva transmitida pela internet durante visita a Florianópolis, que o governo também colocou a candidata da Pfizer e da BioNTech “no radar”, depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a condução de um ensaio clínico no país que estudará duas vacinas em desenvolvimento conjuntamente pelas empresas. “Nós vamos observar isso daí, com a possibilidade também de entrar em algum tipo de acordo de cooperação para comprar também dessa vacina com a Pfizer”, afirmou, lembrando que o Brasil já tem em andamento três negociações relativas a vacinas.
*Saiu publicada no Diário Oficial da União (DOU) de ontem a nomeação assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro, do engenheiro de comunicação de dados, Victor Godoy Veiga, como novo secretário-executivo do Ministério da Educação (MEC), segundo cargo mais importante na pasta. Veiga era diretor da aérea de Leniência da Controladoria-Geral da União (CGU) e há 15 anos cuidava da área que auditava o MEC. Ele assume no lugar de Antonio Paulo Vogel, que será reaproveitado na Casa Civil.
*Segundo a avaliação do embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ibáñez, começam a dar resultados e criaram “vontade política”, em Brasília, as iniciativas de investidores estrangeiros, CEOs de empresas brasileiras e de países europeus para que o governo brasileiro se comprometa com a redução do desmatamento na Amazônia. Mas ainda, segundo ele, não está claro se essa vontade se converterá em números concretos.
*O Resultado Preliminar da Sondagem da Indústria, divulgado nessa quarta-feira (22) pela Fundação Getúlio Vargas, aponta que o Índice de Confiança da Indústria deu um salto em junho e cresce em julho. Se confirmado o resultado, o índice terá recuperado 74% das perdas, observadas entre março e abril, no auge das paralisações causadas pela pandemia do novo coronavirus.
*Uma pesquisa realizada em 36 países mostra que no Brasil 53,4% dos consumidores compraram alimentos pela internet em 2019 e 50,3% optaram por serviços online de entrega dos produtos. Segundo o estudo Global Consumer Insights Survey 2020, da empresa PwC, com o isolamento social causado pela pandemia, 35% dos consumidores estão comprando alimentos pelos canais online e 86% planejam continuar assim após o final das medidas de isolamento social.