*Foi instalada nessa quarta-feira, na Câmara dos Deputados, a Comissão de Juristas responsável pela elaboração de anteprojeto de reforma da lei que instituiu o crime de lavagem de dinheiro e estabelece mecanismos de repressão a esse delito. Criada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a comissão será presidida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Reynaldo da Fonseca (foto), e terá como relator o desembargador Ney Bello, do TRF da 1ª região. Entre os membros comissão, está o advogado Pedro Ivo Velloso, sócio do escritório Figueiredo e Velo Advogados, e advogado de defesa de gente famosa como o ministro da Economia, Paulo Guedes, o cantor e compositor Caetano Veloso e o ex-deputado Eduardo Cunha.
*Em meio à péssima imagem do Brasil no exterior por causa dos incêndios e desmatamentos da Amazônia e das críticas ao presidente Jair Bolsonaro por afirmar, em seu discurso na ONU, que índios e caboclos são responsáveis por incêndios na região, a JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, maior produtora global de carnes, lançou ontem o programa Juntos pela Amazônia. O programa prevê a criação de um fundo de R$ 1 bilhão para investimentos no desenvolvimento sustentável do bioma, com aportes da companhia podendo atingir até metade desse total em até dez anos.
*O professor Evaldo Ferreira Vilela, presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e ex-presidente da Fapemig, ministrou palestra sobre “Produção Científica e Desenvolvimento”, nessa quarta-feira, a convite do Conselho de Inovação e Tecnologia da Fiemg, presidida por Valentino Rizzioli. Em sua palestra, Evaldo afirmou que o mundo de hoje, pós-pandemia, contribui para que a sociedade tenha um novo percurso. “Minas e o Brasil nunca tiveram tanta necessidade de avançar para garantir a qualidade de vida de todos. Vemos que a sociedade valoriza dados, mas não valoriza o conhecimento, a ciência. Com a pandemia, a necessidade de gerar conhecimento veio a tona e tem feito a sociedade refletir sobre o seu impacto na vida moderna”, afirmou Vilela.
*O compositor Chico Buarque perdeu uma boa chance de engordar ainda mais sua conta bancária. Ele perdeu a ação em que pretendia obter do deputado federal gaúcho Bibo Nunes uma indenização de R$ 40 mil por suposto dano moral. O motivo da ação uma entrevista do deputado concedida à TV Globo criticando a política dos incentivos culturais dos governos de Lula e Dilma, em que afirmou que antigamente só “se dava dinheiro pro Chico Buarque da vida, Caetano Veloso, músicos já consagrados, artistas consagrados, para apoiarem o governo. O objetivo da cultura é incentivar novos talentos!”. Na decisão, publicada na última terça-feira (22) o juiz do 6° Juizado Especial Civel do Rio de Janeiro, considerou que “no caso em tela, não se vislumbra ofensa direta ou indireta na medida em que o réu somente estava expondo sua opinião em uma entrevista”.