*O senador Lasier Martins (Podemos-RS), fez uma avaliação do Senado em 2020, mostrando seus acertos e erros. Para Lasier (foto), a Casa mostrou eficiência nas votações de projetos como o de combate da pandemia, de socorro às micro e pequenas empresas, do auxílio emergencial e da MP da manutenção do emprego. Mas para ele a votação mais importante do Senado foi a do Marco do Saneamento. Quanto aos erros do Senado, cita não ter fiscalizado nem punido aqueles que desviaram recursos destinados à pandemia, não aprovar a proposta de direcionar o Fundo Eleitoral para o combate à pandemia. Para o senador gaúcho, o erro mais grave do Senado foi não ter votado a Lei do Orçamento.
*A Petrobras entra em 2021 com o caixa reforçado A estatal recebeu R$ 232,8 milhões referentes ao acordo de leniência entre a Vitol, empresa que opera na compra e venda de petróleo e derivados no mercado externo, e o Ministério Público Federal (MPF). A Vitol foi um dos alvos da 57ª. fase da Operação Lava Jato.
*Estudo da Tendências Consultoria mostra que terá ganhos, em 2021, apenas a renda das famílias de classe A, ou seja, famílias com renda domiciliar mensal a partir de R$ 19,4 mil. Mostra ainda que, com o fim do auxílio emergencial, a renda das famílias das classes D/E tende a cair 15,4%. O que só reforça a tamanha desigualdade social existente no País. Segundo dados do IBGE, 52 milhões de brasileiros são pobres; destes, 13 milhões estão em situação de extrema pobreza.
*O Senado abriu licitação no valor de R$ 630 mil para a troca de diversos eletrodomésticos que são utilizados em suas dependências, ou em apartamentos ocupados pelos políticos, os chamados apartamentos funcionais, cujos ocupantes privilegiados não têm gasto nenhum para equipá-los. Pelo contrário, recebem o imóvel todo montado. É, claro, que tudo pago com o dinheiro do nosso bolso. A compra de 511 aparelhos inclui, entre outros itens, máquinas de lavar, fornos elétricos, micro-ondas e batedeiras.
*Com as medidas de isolamento social durante a pandemia, pesquisas mostram que o brasileiro nunca tomou tanto vinho como em 2020.Somente entre 2019 e 2020, o mercado de vinhos ganhou 3 milhões de novos consumidores regulares, aqueles que declararam que costumam beber vinho pelo menos uma vez por mês. Além dos 39 milhões de consumidores regulares, cerca de 44 milhões de brasileiros bebem vinho, mas sem a frequência mensal desejada. Apesar do crescimento, o Brasil ocupa ainda a 74ª. posição no ranking mundial, mas há ainda muito terreno para crescer. Somente entre janeiro e setembro de 2020, foram comercializados 200 milhões de litros, o que é considerado um recorde histórico.