*“Não é garantismo, é indecência”. Do ministro Gilmar Mendes (foto) rebatendo, ontem, o argumento do voto do ministro Nunes Marques, que afirmou durante o julgamento acerca da suspeição do ex-juiz Sergio Moro nas sentenças da Lava Jato, que é necessário resguardar o sistema garantista e não considerar como admissíveis as conversas vazadas entre Moro e a Lava Jato.
*Depois do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), ter se negado a ser vice de Luiz Inácio Lula da Silva, surge um outro nome para compor uma provável chapa PT/PSDB para a eleição de 2022: o do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite. As conversas estariam sendo conduzidas entre o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Uma possível aproximação do PT e do PSDB tem encontrado forte resistência na chamada “ala governista” da bancada tucana na Câmara, que é liderada pelo deputado Aécio Neves (MG),
*A exemplo do ano passado, a Fenacon (Federação das Empresas Contábeis) encaminhou ofício à Receita Federal solicitando a postergação do prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF-2021) por, no mínimo, 60 dias. Os contribuintes têm até 30 de abril para o envio da declaração do IR, mas caso a sugestão seja atendida pela Receita, a previsão é que o prazo final para entrega das declarações fique para o final de junho deste ano. A Fenacon alega que a medida se justifica, já que diversos estados estão aplicando medidas restritivas de locomoção como lockdown e toques de recolher decorrente do aumento dos casos de coranavírus.
*Uma reunião virtual promovida, ontem, pelo Sindicato dos Jornalistas de Minas foi alvo de um ataque fascista. Segundo relatado pelo Sindicato, “um indivíduo não identificado, que usou a alcunha de Thomas Turbando, entrou na sala de reuniões, compartilhou um vídeo do presidente Jair Bolsonaro ao som de funk, atrapalhando o andamento dos trabalhos.”
*A Mercedes-Benz fechará as fábricas de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, e de Juiz de Fora (MG) devido ao agravamento da pandemia de Covid-19. É a quarta empresa do setor a decidir pela medida desde a semana passada, a pedido principalmente dos sindicatos de trabalhadores das cidades onde estão instaladas. O grupo emprega 10 mil funcionários; desses, 7 mil ficarão em casa no feriado prolongado. A montadora vai parar na próxima sexta-feira, 26, com retorno em 5 de abril, após o feriado da Páscoa.