* Pelo menos oito deputados de diferentes partidos, podem deixar o chamado “Bloco Independente”, que na prática é de apoio ao governo Pimentel, na Assembleia, formando mais um bloco parlamentar. Quem quer sair reclama de isolamento e de não recebimento das promessas feitas pelo governo. Culpam o deputado Agostinho Patrus Filho, líder do chamado “grupo independente”, a quem acusam de trabalhar apenas em defesa de seus interesses. Mais trabalho para o líder do governo, Durval Ângelo (foto), que tem enfrentado dissidências até mesmo dentro de seu partido, o PT, nas votações de interesse do governo.
* Médicos formados no exterior que querem revalidar o diploma para trabalhar no Brasil farão, neste domingo (1º), as provas da primeira etapa do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida). Este ano o número de inscritos foi quase o dobro do ano passado. A maioria dos inscritos é de profissionais formados na Bolívia. A edição de 2015 do Revalida teve 4.280 inscritos e a do ano passado, 2.157. Quanto à origem do diploma, a Bolívia lidera com 2.168 inscritos de diferentes nacionalidades. Em seguida, vêm Cuba (877), Colômbia (231), Paraguai (215), Argentina (214) e Venezuela (212).
* O recuo de 2,6% do dólar em outubro, a primeira queda depois de três meses seguidos de alta, deu um pequeno alívio às contas públicas. Nas três primeiras semanas deste mês, o Banco Central (BC) registrou ganhos de R$ 11,4 bilhões com as operações de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro O lucro, no entanto, é pequeno diante do prejuízo que o BC acumula em 2015 para segurar a cotação do dólar. Até setembro, a autoridade monetária tinha perdido R$ 112,9 bilhões com as operações de swap. Com o desempenho até 23 de outubro, segundo os dados mais recentes disponíveis, o prejuízo caiu para R$ 101,5 bilhões no ano. O valor refere-se aos resultados líquidos das operações de swap do Banco Central e é divulgado semanalmente pela autoridade monetária. O montante foi incorporado aos juros da dívida pública, que até setembro tinham somado R$ 510,6 bilhões no acumulado em 12 meses, equivalente a 8,89% do Produto Interno Bruto (soma das riquezas produzidas no país).