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Blog do PCO

Mais que uma simples aposta…

Cerca de 1% da população é jogador compulsivo, uma doença recém-reclassificada pela Associação Americana de Psiquiatria (APA) na mesma categoria que os “transtornos relacionados a substâncias e transtornos aditivos”. O que significa que os sintomas são os mesmos de quem sofre com a dependência química e de álcool. Isso pode ser visto na novela “A Força do Querer”, da TV Globo, na qual a personagem Silvana, interpretada pela atriz Lilia Cabral é uma jogadora patológica. Como a personagem, nos casos da vida real as pessoas não conseguem controlar o comportamento diante do jogo, o que causa grandes transtornos em todos os campos de sua vida. De acordo a psicanalista, Soraya Hissa de Carvalho, tudo começa com pequenas apostas e vai ganhando grandes proporções. “Não impondo limites, o jogador pode comprometer a vida social, a renda, o trabalho, os compromissos financeiros e, até mesmo, levando seus familiares à ruína. O jogo se torna uma grande fonte de prazer que deve ser realizado com frequência. O jogador acredita que a sorte pode chegar a qualquer momento, o que o faz gastar tudo no jogo”, explica Soraya.

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