A militarização do Ministério da Saúde pelo presidente Jair Bolsonaro está preocupando os militares, que temem que a decisão possa significar um desgaste para as Forças Armadas. Os perigos são muitos, a começar pelas posições contrárias a Organização Mundial de Saúde tomadas pelo presidente Jair Bolsonaro, aliado a medidas igualmente equivocadas, que podem causar mais mortes. Os militares também observam que os ex-ministros Luís Henrique Mandetta e Nelson Teich saíram por não concordar com as imposições de Bolsonaro em relação a pandemia. Ontem, o general Eduardo Pazuello (foto), que comanda interinamente a pasta, nomeou mais nove militares do exército para atuar no Ministério da Saúde.