Os moradores de muitos dos prédios do “Minha Casa, Minha Vida” já tinham percebido rachaduras, vazamentos, infiltrações e uma série de outros problemas nos apartamentos. Mas só agora, a Controladoria-Geral da União constatou os problemas em 56,4% dos imóveis avaliados das faias 2 e 3, financiados com recursos do FGTS. O relatório consolida dados de 77 empreendimentos ou contratos celebrados entre a Caixa e as construtoras, em doze estados (Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe). Os trabalhos de campo foram realizados em 2015, com a análise de 2.166 contratos e 1.472 unidades habitacionais de beneficiários que responderam à pesquisa de satisfação e foram contemplados nas fiscalizações da CGU.