A semana promete começar com muita polêmica na Câmara Federal. Os deputados vão analisar os destaques apresentados ao texto-base da reforma do ensino médio. Apesar do entendimento entre governo e deputados, estudantes e os descontentes com as mudanças propostas pelo governo, prometem fazer muito barulho no Congresso Nacional. O projeto já foi aprovado na forma de Projeto de Lei de conversão do senador Pedro Chaves (foto), PSC-MS, e não deve ocorrer obstrução, apesar de todos os destaques serem votados nominalmente. Pelo texto-base aprovado, o aumento da carga horária do ensino médio terá uma transição dentro de cinco anos da publicação da futura lei, passando das atuais 800 horas para 1.000 horas anuais. O aluno terá de escolher áreas de conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica.
Mais mudanças
Uma das diferenças desse texto em relação ao texto original da MP é que as disciplinas de artes e educação física voltam a ser obrigatórias. Além disso, o governo federal ajudará os estados com recursos para o ensino integral por dez anos, em vez dos quatro anos inicialmente previstos.