Começou na última segunda-feira (7) e vai até o próximo dia 16 (quarta-feira) a primeira fase de consultas, conhecidas como “confessionais”, realizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) para a escolha do sucessor do brasileiro Roberto Azevêdo à frente da poderosa organização. Nesta fase, cada um dos membros da OMS irá eliminar os três candidatos piores colocados para obter apoio consensual. Outras duas etapas serão realizadas, provavelmente, em outubro e novembro. Três mulheres disputam o cargo: a africana Amina Mohamed; a nigeriana Okonjo Iweala e a sul-coreana Yoo Myung hee. Desde sua criação em 1995, a OMC foi dirigida por seis homens: três europeus, um neozelandês, um tailandês e um brasileiro. O próximo chefe da OMC terá desafios importantes a enfrentar pós-pandemia do coronavirus, como a preparação da conferência ministerial de 2021, a retomada das negociações e a resolução dos conflitos entre a organização e os Estados Unidos.
Mulheres disputam a liderança da OMC
