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O julho mais quente de um mundo em aquecimento

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu nessa sexta-feira uma mobilização mundial para reduzir as emissões de gases do efeito estufa após o mês de julho de 2019, possivelmente, ter sido o mais quente da história, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM). “De acordo com os dados mais recentes da OMM e de seu centro de clima, julho igualou se não superou o mês mais quente já registrado na história. Isso ocorre após o registro do junho mais quente já registrado”, disse o português. Segundo Guterres, os últimos cinco anos, entre 2015 e 2019, estão no caminho de serem considerados os mais quentes já registrados. Dados revelados pela OMM informaram que, neste ano, em particular, ocorreram picos de calor em várias cidades ao redor do mundo, como Nova Délhi, na Índia; Anchorage, no Alaska; Santiago, no Chile; Adelaide, na Austrália; Paris, na França; e até no Círculo Ártico. “Se não agirmos sobre as mudanças climáticas agora, esses eventos climáticos extremos são apenas a ponta do iceberg. E esse iceberg também está derretendo rapidamente”, afirmou à jornalistas em Nova York. Guterres (foto) lembrou que até mesmo os principais cientistas do mundo dizem que é necessário limitar o aumento de temperatura a 1,5ºC para evitar os “piores impactos da mudança do clima”.

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