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Operação Pedra de Raio recupera relíquias arqueológicas

Paulo César de Oliveira
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Em uma força tarefa com os Ministérios Públicos de Minas Gerais, Bahia, Rondônia e São Paulo peças arqueológicas que estavam sendo expostas à venda pela internet foram apreendidas. A operação – batizada Pedra de Raio – teve início logo após recebimento de denúncia pela Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais. Entre as peças apreendidas machados, pontas de lança, batedores e socadores, que estavam sendo expostos no site Mercado Livre. Os responsáveis pela oferta poderão responder por crime de receptação qualificada por terem se apropriado indevidamente de bens integrantes do patrimônio público e os oferecidos à venda pela internet. A pena prevista para o crime é de três a oito anos de reclusão e multa. O coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, Marcos Paulo de Souza Miranda (foto), que vem desenvolvendo um ótimo trabalho no estado, disse que a operação Pedra de Raio representa um grande avanço no combate ao comércio clandestino de bens culturais no Brasil. “ Isso porque demonstra que está havendo articulação entre as instituições, o respaldo do Poder Judiciário e o apoio dos órgãos de proteção ao patrimônio cultural. Aos curiosos, “Pedra de raio” é o nome pelo qual os objetos arqueológicos líticos são popularmente conhecidos por lavradores que encontram fortuitamente tais peças, pois há uma antiga lenda segundo a qual essas pedras atrairiam descargas atmosféricas.

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