Como agir, ou reagir? É preciso que todos pensem uma forma de controlar, sem censurar, a internet. Se é muito útil à sociedade, se melhorou as relações humanas, se difunde conhecimento, é também verdade que a internet potencializa os desvarios de parcela da sociedade, fazendo todo tipo de vítimas. Os jovens e os velhos são suas maiores vítimas, expondo a sanha dos criminosos que se sentem protegidos pelo anonimato. Um exemplo é o crime da semana passada, em Sapopemba, interior de São Paulo, onde um jovem, armado com um revólver de seu pai, invadiu a escola onde estudava, e, diz ele, sofria bullying, e atirou contra colegas, matando uma adolescente, aluna de muitos sonhos. Nas investigações a polícia encontrou fortes indícios de que o criminoso- não há outra palavra- teve estímulos de psicopatas usuários, como ele, de uma rede social para seguir com o plano de se vingar de colegas na base do tiro. Este é apenas um exemplo recente do mal que é capaz de fazer psicopata numa rede social. Milhares, talvez milhões de casos assim já tenham ocorrido mundo afora. E vão continuar ocorrendo se a inteligência do homem não for capaz de encontrar uma forma de, legalmente, conter a maldade do homem. Conter os vigaristas que, via internet exploram os gananciosos em busca de dinheiro fácil. Que invadem contas bancárias e roubam de quem se sente protegido pelo sistema bancário. Que roubam e matam os que se iludem com o prazer e o amor fácil. Que corrompem e prostituem. Que enganam pessoas de boa-fé com falsas promessas. Que espalham fake News contra pessoas e instituições. Se não conseguirmos a sociedade estará perdendo mais do que ganhando. (foto/reprodução internet)
Os muitos lados da internet
