Dois grupos de pesquisadores brasileiros, um do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e outro do Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), braço de pesquisa do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) do Comando da Aeronáutica, defendem o uso de um combustível renovável nos foguetes e satélites. No Inpe, cientistas do Laboratório Associado de Combustão e Propulsão (LCP), em Cachoeira Paulista (SP), desenvolveram um novo combustível espacial, também chamado de propelente, que tem entre seus ingredientes o etanol e o peróxido de hidrogênio, a popular água oxigenada. Além de ser um combustível renovável, a produção de etanol é em larga escala. A ideia é a de usar o novo combustível nos chamados motores de apogeu, usados na transferência de órbita de satélites. Não é de hoje que o presidente da Siamig, Mário Campos (foto), vem falando da evolução e da tecnologia agregada aos combustíveis renováveis, em especial o etanol, que para ele, é o combustível do futuro.
Pesquisadores brasileiros querem utilizar etanol nos combustíveis de foguetes e satélites
