A Diretoria de Combate ao Crime Organizado e à Corrupção da Polícia Federal passará por mudança mais uma vez e terá um novo delegado responsável. O quarto desde o início do governo de Jair Bolsonaro (PL). A Dicor é uma das áreas mais sensíveis da polícia. A ela está vinculada a equipe encarregada de tocar os inquéritos que miram políticos que estão no cargo, incluindo o presidente da República. Uma das investigações apura se Bolsonaro interferiu no comando da PF para proteger parentes e aliados, suspeita levantada pelo ex-ministro da Justiça e presidenciável Sérgio Moro. A PF convive com uma série de mudanças desde o início do governo Bolsonaro. Márcio Nunes (foto) é o quarto diretor-geral em menos de 40 meses. Na área de corrupção, a polícia registrou uma queda brusca de prisões no âmbito de operações nos últimos meses. (Foto reprodução internet)