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Representação dos estados no STF

A indicação do maranhense Flavio Dino para o Supremo Tribunal Federal (STF) traz à tona a discussão em torno da inclusão das minorias na constituição do Supremo Tribunal Federal. A formação atual da Corte é marcada pela desigualdade na representação dos estados, desconsidera proporcionalidade à população e mostra dificuldade de minorias em chegar a cargos de poder, haja vista a pressão sobre o presidente Lula para que fosse indicada uma mulher para ocupar a vaga da ministra Rosa Weber. Caso seja aprovado pelo Senado, Flávio Dino se tornará o segundo magistrado do Nordeste na atual composição da Corte. Dino poderá também se tornar o sexto ministro do Supremo nascido no Nordeste.

Formação do STF 

 Hoje, o STF é constituído por sete ministros do Sudeste, um do Sul, um do Nordeste, um do Centro-Oeste e nenhum do Norte. Segundo dados do tribunal, os estados com mais integrantes na história republicana são Rio de Janeiro (33), Minas Gerais (30), São Paulo (26) e Rio Grande do Sul (18). O Nordeste teve 55 ministros indicados ao longo dos anos. Na formação atual, os ministros Dias Toffoli, Alexandre de Moraes, André Mendonça e Cristiano Zanin, são de São Paulo; Luís Roberto Barroso e Luiz Fux, do Rio de Janeiro; Edson Fachin, do Rio Grande do Sul; Gilmar Mendes, do Mato Grosso; Cármen Lúcia (foto/reprodução internet), de Minas Gerais; e Nunes Marques, do Piauí.

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