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Rompimento de mais uma barragem causa mortes e destruição em Minas

Mais uma tragédia ambiental causando mortes e destruição em Minas Gerais, causa perplexidade, desespero, tristeza e revolta. Com rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, a estimativa é de que pelo menos 200 pessoas estejam desaparecidas, a maioria, funcionários da própria Vale, que estavam no prédio administrativo e no refeitório, e um número ainda não estimado de pessoas que possam ter sido atingidas em uma pousada e em uma localidade próxima da barragem. O presidente da Vale, Fábio Schvattsman (foto) lamentou mais esse acidente e questionou “como posso dizer que aprendemos algo com o acidente de Mariana”? E constatou que após contratar auditorias e verificar o estado de todas as barragens, o fato é que “não sabemos o que aconteceu”.

 

Um vice mais preocupado com repercussões política e menos com as vítimas

O presidente Jair Bolsonaro deve sobrevoar hoje a região da Mina do Feijão, em Brumadinho para “reavaliar os danos e tomar as medidas cabíveis”. Enquanto o presidente, em pronunciamento anunciava providência, o vice, General Mourão demonstrava outras preocupações. Sem falar em vítimas, o general buscou afastar o problema do governo, afirmando esperar que “esta conta” não chegue ao Planalto. “Essa conta não pode vir para gente, não pode vir para o nosso governo. Porque nós assumimos faz 30 dias. É uma empresa privada, a Vale é uma empresa privada. Tem que apurar o que houve. Era considerada a barragem de menor grau de risco”, disse Mourão.

 

Anastasia acredita que tragédia em Brumadinho podia ser evitada

O senador Antonio Anastasia lamentou ontem mais essa tragédia ambiental em Minas Gerais. Para ele “é muito triste mais uma vez termos que vir lamentar uma tragédia que poderia ser evitada: o rompimento de uma barragem de rejeitos em Brumadinho, com danos intangíveis na vida das pessoas e no meio ambiente”.

 

Solidariedade de João Doria

Tão logo foi anunciada a tragédia de Brumadinho o governador de São Paulo, João Doria, ligou para seu colega Romeu Zema se solidarizando com as vítimas de Brumadinho e colocando a disposição os helicópteros, homens, equipamentos e conhecimento da PM e Defesa Civil de São Paulo.

 

Fiemg lamenta rompimento da barragem em Brumadinho

O rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, mobilizou todos os setores do estado. O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, divulgou uma nota afirmando que “a Fiemg acompanha os desdobramentos do acidente na Mina do Feijão, na tarde desta sexta-feira, em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte. A Federação das Indústrias de Minas Gerais presta solidariedade aos empregados da Vale, seus familiares, e às comunidades atingidas pelo rompimento da barragem. A Fiemg colocou à disposição da mineradora recursos humanos e técnicos que possam contribuir para ações emergenciais de socorro e de atendimento às vítimas”.

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