O inesquecível jurista e político mineiro Oscar Dias Corrêa (foto), em entrevista ao Jornal do Advogado (OAB-MG, agosto de 2001), dizia não haver nada mais nobilitante do que o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal, que ele ocupou por vários anos. No entanto, mudou para pior esta concepção. As críticas à Suprema Corte são recorrentes e não está sendo fácil a indicação de novos nomes para o STF. O Senado tem resistência ao nome do advogado-geral da União, André Mendonça, para ocupar a próxima vaga na Corte, em substituição ao decano Marco Aurélio de Mello. Mendonça, apesar da intensa campanha que tem feito junto aos parlamentares para assumir a vaga, não conseguiu convencer senadores de que, uma vez empossado no STF, manteria pontes sólidas com a classe política, tampouco adotaria uma postura garantista (com tendência pró-réu), como sonham os parlamentares, vários deles alvo de processos em curso na Corte. Há reclamações também de que o advogado-geral da União é muito reservado e que tem pouco traquejo político. (Foto reprodução internet)
Saudades de outro tempo do STF
