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Blog do PCO

Sobre crises e pandemia

Com uma visão realista do que está acontecendo no país, o presidente da ACMinas, José Anchieta (foto), considera que pelo comportamento do presidente Jair Bolsonaro, que contrariou a todos que defenderam evitar aglomerações, deve ser computado a ele parte das mortes que acontecem no país devido a pandemia da Covid-19. Ele lembra que a definição filosófica de Estado é que o” Estado somos nós, cidadãos livres que abrem parte de sua liberdade, entregando para uma entidade organizada, superior, para que que essa entidade coordene a vida coletiva de todos nós, atribuindo-lhe, inclusive a suprema autoridade de nos regular e nos punir. Com isso vêm as leis e as sanções das leis”. Ele lembra que com vários filósofos, de Karl Max a Maquiavel, cada um em uma linha ideológica, se chegou a essa definição de Estado. Anchieta entende que a função do Etado deveria ser a de ajudar a resolver as nossas caminhas. Em especial quando se passa por um problema como a pandemia, uma doença que se alastra sem fronteira e sem cura.

Gracinha

A ciência, no entendimento de José Anchieta, fez a sua parte ao, em seis meses, desenvolver vacinas para combater o vírus, algo que antes se levava anos para se desenvolver. Mas critica os que “fizeram gracinha” e desconheceram o perigo do coronavírus, “como o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Depois o primeiro ministro britânico, Boris Johnson, o presidente do México, Lopez Obrador, fez chacota e o nosso capitão, fez asneiras e como fez. Onde não brigaram com a ciência, eles conseguiram chegar com a vacina pronta. Até ontem, o presidente botinava com uma estupidez, uma ignorância e irracionalidade indigna de quem ocupa o posto que ele ocupa. Internamente aconteceu de tudo. O maior agente de aglomeração foi o nosso presidente. Não tenho dúvida em dizer que milhares e milhares de mortes têm que estar na conta desse capitão”.

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