Pessoas acima de 75 anos de idade com desempenho da memória equiparável às de 20 anos mais novas são chamadas de “superidosos”. O fenômeno já tem sido estudado em países ricos, mas agora, pela primeira vez, também é objeto de pesquisa do Brasil. A neurologista Karoline Carvalho Carmona desenvolveu a pesquisa, junto ao Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto, da Faculdade de Medicina da UFMG. Além de inserir o país na literatura internacional, ela apresentou resultados que não tinham sido encontros antes. Karoline identificou superidosos em grupos de pessoas de baixa renda e com pouca escolaridade, além de verificar menor frequência de sintomas depressivos em comparação às pessoas da mesma faixa etária.