Henry Kissinger (foto/reprodução internet), que morreu ontem, foi prêmio Nobel da Paz de 1973, ex-Secretário de Estado dos EUA e um dos maiores estrategistas geopolíticos da história moderna, que ultrapassou os 100 anos de idade, deixa um legado polêmico e que moldou o século 20. Kissinger ajudou o presidente Richard Nixon a abrir a China, forjando as relações que pavimentaram o caminho para a globalização, e começou a détente com a União Soviética, moldando a vitória dos EUA na Guerra Fria. Kissinger serviu como Secretário de Estado e Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos nos governos Nixon e Gerald Ford. A pedido de Joe Biden, fez uma visita “surpresa” ao presidente chinês, Xi Jinping, que o recebeu de maneira calorosa, em julho deste ano. O encontro foi, por si só, um evento de relevância ímpar num momento de relações estremecidas entre as duas potências. Logo após, o mundo entendeu que americanos e chineses se revelaram dispostos a negociar uma trégua na “guerra fria” entre os dois países.
Uma história que moldou o século 20
