Com as portas de alguns quartéis Brasil afora ainda ocupadas por grupos de rebeldes sem causa dispostos a contestar a vontade da maioria dos eleitores brasileiros, o TSE realiza hoje o ato de diplomação de Lula e Geraldo Alckmin (foto) como presidente e vice-presidente eleitos em outubro passado. Um ato que consolida a vitória do petista sobre o “liberal” Jair Messias Bolsonaro por vontade de mais e sessenta milhões de brasileiros. Os urros de uma minoria derrotada estão perdendo força mas ainda é possível ouvi-los, vindos de locais de poucas tradições democráticos, em manifestações sem qualquer consequência prática, mas que provocam tensão e desarmonia num país , que vai se descobrindo aos poucos, está em frangalhos, com problemas dimensões ainda não totalmente conhecidas a serem superados para que, aí sim, possa retomar a trilha do desenvolvimento econômico e a buscar o desenvolvimento social. Sem paz social não há desenvolvimento. Não se pede aqui que todos os derrotados adiram ao novo governo. Nem todos têm a capacidade da maioria dos políticos de mudar de posicionamento para abraçar os vencedores e com isto chafurdar nas benesses pouco, ou nada claras dos governos. O que se busca é o bom senso, o respeito às leis e às urnas. Que façam oposição, sim, mas de forma consciente, com lastro e, acima de tudo, com responsabilidade. O Brasil agradece os opositores com perfil de seriedade e despreza os oportunistas sem causa. Nós belorizontinos, de nascença ou de coração, temos hoje mais a comemorar, além da consolidação dos resultados das eleições, prova da consolidação de nossa democracia. Nossa cidade completa hoje 125 anos. A construção de Belo Horizonte para ser capital de Minas Gerais, foi, e ainda é, um marco no desenvolvimento político e social do país. Somos uma cidade plural, com muitos problemas a resolver, é verdade, mas que representa bem a garra, a cordialidade e a capacidade de viver de forma harmônica de nosso povo. (Foto/Reprodução internet)
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