Impulsionada pelas emissões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Dívida Pública Federal (DPF) encerrou 2014 em R$ 2,296 trilhões. O montante é 8,15% maior que o registrado no fim de 2013 (R$ 2,123 trilhões). Somente no ano passado, a DPF subiu R$ 173 bilhões. Aproximadamente um terço deste total – R$ 60 bilhões – correspondeu aos aportes do Tesouro Nacional ao BNDES, realizados em duas etapas: R$ 30 bilhões em junho e R$ 30 bilhões em dezembro. Por meio desse mecanismo, o Tesouro empresta títulos ao BNDES. O banco de fomento vende os papéis no mercado para aumentar o capital e emprestar mais recursos a empresas. Apesar de ter subido, a Dívida Pública Federal encerrou 2014 dentro dos limites estabelecidos pelo Tesouro Nacional. O Plano Anual de Financiamento, documento apresentado todos os anos pelo órgão, previa que a DPF chegaria ao fim do ano passado entre R$ 2,17 trilhões e R$ 2,32 trilhões.