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Planalto erra na contabilidade e Cunha é eleito

O deputado Eduardo Cunha (foto), PMDB do Rio de Janeiro, um rebelde na governista bancada seu partido, encerrou seu discurso na tribuna da Câmara dos Deputados afirmando:”temos que nos dar o respeito para sermos respeitados”. Deputados da oposição já comemoravam a vitória garantindo que “seria pior do que o governo pensava”. E foi mesmo. Com 267 votos – dez a mais do que o mínimo necessário –, Cunha foi eleito presidente da Câmara, no primeiro turno. Ele agora é o segundo na sucessão da presidente Dilma Rousseff, atrás apenas do vice-presidente da República. O resultado surpreendeu o Palácio do Planalto, cuja contabilidade indicava que a disputa terminaria em segundo turno, quando seu candidato, Arlindo Chinaglia (PT-SP), poderia virar o jogo herdando os votos do terceiro nome na disputa, Júlio Delgado (PSB-MG) – que recebeu 100 votos. O petista teve o apoio de 136 deputados, Chico Alencar, do Psol, recebeu 8 votos. Houve 2 votos em branco.

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