Cunha, que está em viagem ao Acre com uma comitiva de funcionários, tem demonstrado resignação com a citação dele no escândalo da Lava Jato. Desde outubro, ele vem sendo citado e sempre negou sua ligação com Alberto Youssef (foto). Ele tentou obter os autos da investigação da Lava Jato para preparar sua defesa tendo, inclusive, contratado um advogado especificamente para cuidar desse caso. Na nota oficial, Cunha sustenta que durante os depoimentos de “Careca” ele não confirma categoricamente o envolvimento do deputado no escândalo da Petrobras. “Fui informado que durante o depoimento foi mencionado que ele teria entregue determinada quantia em um condomínio que, reforço, não é o em que resido. O depoente teria dito durante o depoimento que supostamente ouviu dizer que é o meu endereço, mas que entregou ao proprietário do imóvel. O mais grave: o depoente teria dito que não pode afirmar que sou eu”, aponta Cunha. “Não devo e nada temo. O fato não existe e tampouco há acusação. Isso é única e exclusivamente uma tentativa torpe de envolver meu nome para criar constrangimento”, garante o líder do PMDB na Câmara.
