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Educação ruim é sinônimo de baixa produtividade

A má qualidade da educação no Brasil é um obstáculo para que o país avance em indicadores de competitividade na comparação com outros países. A análise faz parte de um estudo divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o levantamento da CNI, o Brasil aparece em penúltimo lugar no ranking de competitividade formado por 15 países. Conforme o estudo Competitividade Brasil, comparada aos 15 países analisados, a produtividade do trabalhador brasileiro supera apenas a de profissionais indianos e chineses. Para Renato da Fonseca (foto), gerente-executivo da Pesquisa e Competitividade da CNI, isto ocorre, principalmente, por causa da má formação educacional dos brasileiros. “Um dos grandes problemas é a produtividade do trabalho muito baixa e sem crescer há dez anos. Isto tem envolvimento direto com a educação. A dificuldade de capacitar trabalhadores e ensinar novas tecnologias geram o baixo crescimento de produtividade, que é um dos grandes fatores de redução da competitividade do Brasil”, disse Fonseca. Ele explicou que dois fatores contribuem para o crescimento da produtividade: investimento em novas tecnologias – com pesquisa e lançamento de novos produtos – e a capacitação dos trabalhadores. “A capacitação depende da educação que o trabalhador recebeu, especialmente a educação básica, matemática e o português. Na medida em que essa educação é deficiente, fica difícil ensinar ao trabalhador novas tecnologias na velocidade que o mundo de hoje necessita”, acrescentou.

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