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Fundo de reserva para a crise

Paulo César de Oliveira
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Na mesma ocasião foi firmado o Tratado para o Estabelecimento do Arranjo Contingente de Reservas dos Brics, que cria um fundo com recursos de todos os membros para ser acessado pelos países do bloco em momentos de crise. O fundo terá capital inicial de US$ 100 bilhões com aporte de US$ 41 bilhões da China, US$ 18 bilhões de Brasil, Índia e Rússia cada um e US$ 5 bilhões da África do Sul. O acordo e o tratado precisam ser analisados pela Comissão de Relações Exteriores e depois pelo plenário do Senado. Além deles, os senadores terão que aprovar a ida dos diplomatas José Augusto Silveira de Andrade Filho, que atualmente serve na embaixada do Brasil em Pretória, na África do Sul, para o cargo de cônsul-geral do Brasil em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia; Maria Teresa Mesquita Pessôa (foto), do consulado-geral do Brasil em Mumbai, na Índia, para o cargo de Embaixadora do Brasil na República Democrática Federal do Nepal; e de Alfredo Cesar Martinho Leoni, da embaixada do Brasil em Islamabad, no Paquistão, para o cargo de Embaixador do Brasil na República da Polônia. Antes, contudo, os senadores precisarão definir os novos integrantes da comissão, e eleger o presidente e o vice da comissão. O mais provável é que isso aconteça na primeira semana de retorno dos trabalhos legislativos, em fevereiro. Não há prazo para que as matérias sejam votadas. No caso do Brics, o acordo precisa também ser aprovado pelos parlamentos dos demais países antes de começarem a valer.

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